Performance : PREPOSIÇÃO – Um corpo
codificado.
Não o chame incerteza, chama-o assombro.
Não o chame insegurança, chama-o liberdade.
Osho – Artigo (Coragem o prazer de
viver perigosamente).
Um
brinde aos nossos afetos!
É
assim que transbordo minhas palavras a esse projeto. Com tamanho apego a esses
“afetos” é que pretendo iniciar o cair das minhas ações dirigidas a esse
trabalho performático PREPOSIÇÃO – Um corpo codificado. Na ideia de fazer desse
apego um subjetivo, e também sugestivo, pré-retrato de certo desconforto ao encarar
uma problemática da questão homo nos nossos dias.
Somos
conhecidos por um código de barras. Cada um de nós possuiu um código. Que passa
e ultrapassa ao olho nu. A questão da homossexualidade no nosso cotidiano me
parece estar sendo conduzida para um caos, onde não me encaixo e me sobreponho
num abismo de incertezas. É estando nessas mesmas incertezas que busco aqui uma
PREPOSIÇÃO no seu sentido mais apropriado da palavra – relação entre dois
termos- segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda. E, me lanço numa
pergunta tentando respondê-la em público: Ser homossexual hoje, que gosto tem?