Time

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

No DEODORO essa semana!

Confira a programação dos 101 anos do Teatro Deodoro

Com o objetivo de comemorar os 101 anos do Teatro Deodoro comemorado em 15 de novembro, a Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (DITEAL) e o Governo do Estado, anunciaram a programação festiva, com apresentações de dança, música e teatro. Informações: (82) 3315-5665
PROGRAMAÇÃO
Dia 13 de novembro
Show "Brasil, grande terreiro" no Teatro de Arena Sérgio Cardoso. 19h. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
A banda é composta por: Silvia Marinho; Chau do Pife; Pedro Marinho; Emmanuel Miranda; Felipe Roseno; Participações especiais no show – Marcelo Marques (vocalista da banda Gato Zarolho) e Felipe Roseno (percussionista de Ney Matogrosso)
Informações: Whytna Cavalcante: (82) 8842-9012
Dia 14 de novembro
Workshop de percussão, com Felipe Rosendo e participação do violonista e guitarrista Michael Ruzitschka no Teatro de Arena Sérgio Cardoso. Inscrições na bilheteria do Teatro: R$ 12,00 + 1kg de alimento não-perecível (que será doado a comunidades quilombolas de Alagoas). Informações: Whytna Cavalcante - (82) 8842-9012
Contemporânea no Deodoro” - Tortura – Performer Pam Guimarães. 19h00 – Pátio Externo (entre o Foyer e o Teatro Deodoro) - Anônimo – Performer Mary Vaz. 19h30 – Porão do Teatro Deodoro - Esqueci meu Coração – Coletivo Independente de Performance 20h00 – Pátio Externo (Palco ao lado do Teatro Deodoro) - Rótulo – Performer Charlene Sadd 21h00 – Palco do Teatro Deodoro. Entrada franca limitado a 60 pessoas
Dia 15 de novembro
Show: “Vent Vert” com Millane Hora no Teatro Deodoro – 20h00. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) www.millanehora.com.br Contato: Carla Tavares – 9903.5501
Dia 16 de novembro
FEMUFAL no Teatro Deodoro. Parceria da DITEAL (101 anos) e UFAL (50 anos). 19h30 - 04 músicas para o lançamento do CD do 2º FEMUFAL. 09 músicas participantes do 3º FEMUFAL. 20h30 – Apresentação da Orquestra UFAL- Concerto 50 anos UFAL. Entrada franca com convites distribuídos pela UFAL e na bilheteria do Teatro Deodoro.
Dia 17 de novembro
FEMUFAL no Teatro Deodoro. Parceria da DITEAL (101 anos) e UFAL (50 anos). 19h30 - Apresentação de 09 músicas do 3º FEMUFAL. 20h30 - Show de encerramento – Oswaldo Montenegro. Entrada franca com convites distribuídos pela UFAL e na bilheteria do Teatro Deodoro.
Dias 18 de novembro
Devassas – O que as Mulheres Gostariam que Fizessem com Elas na Cama” com Ivana Iza no Teatro Deodoro. 20h. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Dia 19 de novembro
Devassas – O que as Mulheres Gostariam que Fizessem com Elas na Cama” com Ivana Iza no Teatro Deodoro. 20h. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Dia: 20 de novembro
Marina” com a Cia. da Meia Noite no Teatro Deodoro (apresentação em homenagem aos de 10 anos de fundação da Cia). 17h. Ingressos: promoção R$ 4,00 ou 1 Kg de alimento não perecível

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ANÔNIMO (A) sendo configurado!

ANÔNIMO (A)

 Performer: Mary Vaz

Tal performance se desdobra no intuito de promover instigações sobre um corpo impregnado de suas raízes enquanto origem e formação de identidade. Elementos, imagens e sonoridades se unem para estabelecer um encontro poético dessa “anônima” com o público e ao mesmo tempo um reencontro com seu ambiente de origem.



A identidade pessoal define-se, antes de tudo, em referência aos ancestrais e aos pais; o indivíduo de uma tribo designa-se primeiro como “filho de” e depois por um nome que pode ser de um parente, de um patriarca, de um profeta, de um santo, do qual não somos o único titular. Mas amplamente, definimo-nos em referência à nossa cidade, nosso estado, nossa nação, nossa religião. Nossa identidade não se fixa afastando-se, mas, ao contrário, incluindo os seus ascendentes e as suas filiações. (Edgar Morin – A humanidade da humanidade- pág.: 86, 87. )



Lançando-se numa busca de um corpo ascendente e ancestral no sentido de voltar ao campo, ao mato, as folhas, aos bois, aos animais, ao “feto”, a obra investiga a aceitação da própria imagem e semelhança. Exigindo desse corpo uma intimidade direta com a terra, com os animais. Retrocedendo o mesmo a vivências impressas ao longo do tempo. E ao mesmo tempo se interrogando quanto a uma imagem, a um estilo de vida imposto pela cidade grande.  

Segundo Edgar Morrin,

Cabe decompor a concepção monista, plena, substancial do sujeito individual e recompô-la na complexidade da sua unidade. O Eu une a heterogeneidade dos Egos.

No fervilhar, no múltiplo, no diverso, no anônimo, o Eu emerge sem parar. Unificador de uma multiplicidade formidável e de uma totalidade multidimensional. (pág.94)

Com isso a consciência de si próprio está intrinsecamente dependente do elemento da memória. Acreditando assim que a memória destaca-se porque só ela pode permitir o reconhecimento contínuo de uma pessoa que se identifica com ações passadas e que pode ser considerada responsável pelas ações que praticou. Esta dependência da consciência em relação à memória levanta-se inúmeras dificuldades porque não temos uma recordação total, absoluta de todas as nossas experiências vividas. Aliás, muitas destas experiências nem sequer nos lembramos, ou simplesmente esquecemo-las.

            O desejo de acionar as lembranças que constitui minha identidade toma-me a alma. Fazendo-me compreender o processo criativo performático Anônimo (A) como uma forma intrínseca de vivenciar e agradecer ao lugar de onde vim.